...música de Raimond Lap

terça-feira, 29 de maio de 2012

terça-feira, 12 de abril de 2011

As preocupações sazonais...

Uns parcos raios de sol despontam. É oficial - está aberta a época de mais uma preocupação sazonal: a adaptação ao meio aquático enquanto bóia de salvação das crianças.

Preocupação quando se destapam as piscinas numa casa onde habitam crianças. Deixo algumas sugestões:
1. Transmissão de alguns valores e princípios às crianças, que apesar de tenra idade, compreendem, ou vão compreendendo, aquilo que vamos ensinando e transmitindo;
2. Princípios esses que partem de pressupostos, tais como i) não entrar na água se não estiverem devidamente equipados (fato de banho); ii) não entrar na água sem autorização prévia de um acompanhante;iii) não entrar na água se não estiver um acompanhante a supervisionar; iv) quando querem entrar na água para apanhar um objecto chamam um acompanhante para o fazer;
3. Protejam a piscina e todas as portas de acesso à mesma;

Crianças tão pequenas como bebés de 6 meses não devem ser submetidos a qualquer tipo de programa de salvamento aquático, sob pena de:
1. Os pais não poderem estar junto do seu bebé enquanto actos extremamente traumáticos lhe são ministrados, deixando para trás uma vastidão de possibilidades de interacção com o seu bebé;
2. No final do programa poder ter um bebé amestrado para determinada habilidade, mediante as condições para as quais se propôs o adestramento;
3. No final do programa poder ter entre braços um bebé traumatizado, tais foram os métodos rígidos impostos pelo programa que os OBRIGA a flutuar, desprovido de qualquer tipo de interacção sentimental, que mais tarde se poderá reverter em recusa e repulsa pelo meio aquático, dado o crescimento, tomada de consciência e associação de ideias;

No nosso país, no nosso contexto actual, na nossa realidade, julgo não haver espaço ou necessidade de submeter o seu bebé a tais métodos herculianos divulgados pelos media.

Por tudo isto, caros Pais,
Cubram as piscinas, eduquem as vossas crianças para que respeitem o espaço aquático e desfrutem do meio em parceria, fomentando ainda mais o elo que vos liga, centrados no seu desenvolvimento harmonioso, tendo em conta que cada bebé é único - É O SEU!!!

Sejam ponderados, pensem com o coração e sejam felizes!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Bebés na água... desde que idade?

Os primeiros contactos com a água, desde recém-nascido, como é de comum senso, têm lugar durante o banho.
"A hora do banho" poder ser assim considerada não só como um dos grandes aliados ao processo de adaptação à água, como também um dos momentos altos do dia!
Requer uma harmoniosa adaptação à água, orientado de forma dedicada, alegre e isenta de qualquer receio ou sensação de insegurança por parte de quem tem o privilégio de dar o banho.
Deixo aqui o repto a mães, pais, avós, educadores, e todos aqueles que mais próximos estejam neste momento de pura descontracção e beleza (e, já agora, limpeza...) que usufruam do mesmo em forma de partilha.
E já agora, porque não: o adulto na banheira em simultâneo na hora do banho? 30 minutos de pura emoção!



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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

De regresso às aulas... em pleno!

Agora que os pequenitos já tiveram o seu período de retorno e reentré escolar, é tempo de preparar a mochila e ir para a piscina.
Mesmo que não seja a primeira vez, a ansiedade dos bebés é sempre elevada, mediante a panóplia de estímulos e brincadeiras que se antevêem.
Também os pais, que mesmo não sendo a primeira vez, devem estar ansiosos pelo regresso ao mundo da fantasia aquática!
Vão verificar as habilidades que o rebento, agora mais crescidote, já é capaz de fazer...
Vão conhecer um novo professor...
Mas acima de tudo, vão divertir-se e desfrutar de momentos únicos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

WABC

Posicionamento da Associação Americana de Pediatria

Os médicos da Associação Americana de Pediatria expressaram o seu posicionamento sobre este tema, deixando para trás a postura pouco favorável à realização de programas aquáticos para crianças menores de 4 anos, apontando agora para os possíveis benefícios deste tipo de actividades.
Isto deu luz verde aos pais das crianças dos EUA que procuram programas aquáticos com sensibilidade implícita na sua orientação, para poderem integrar de forma sistematizada os seus filhos num processo de adaptação ao meio aquático.

http://www.medpagetoday.com/Pediatrics/GeneralPediatrics/20250

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Coletes "salva-vidas"??

A todos os interessados deixo aqui uma reflexão sobre este tema.
Um dos principais objectivos dos designados "coletes salva-vidas" é, sem dúvida, salvar vidas!!
Fica agora a questão - e será que efectivamente o fazem???
A todos os amantes dos desportos aquáticos ou simples aficionados por umas tardes bem passadas na piscina, experimentem e observem antes de confiar...
Vestindo, de acordo com as instruções, um colete à criança, colocando a mesma em posição ventral (de barriga para baixo e consequentemente sem respirar), este é eficaz se der resposta ao seguinte:
1. se o colete ajudar na aquisição da posição dorsal, ou seja, se fizer com que a criança rode e fique de barriga para cima, no máximo em 4 segundos;
2. uma vez em posição dorsal, se a distância entre o colete e o queixo da criança permite que a cabeça permaneça em posição dorsal, e com a boca fora de água;
3. garantir que estes pressupostos funcionam partindo tanto da posição ventral ou vertical.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Raios de Sol - praia, piscinas e segurança!

Dias de calor...
Saudades das férias ou de locais bem fresquinhos onde passar o tempo em família!...

Ora, são estes dias, em que o sol brilha em todo o seu esplendor, que me relembram factos verídicos, associados a esta altura do ano, mediatizados pela comunicação social e protagonizados pelos progenitores, que me foram abordando ao longo dos anos:
- Será que posso utilizar as braçadeiras na praia ou na piscina doméstica, para maior segurança?
- O meu bebé teve "aulas de natação" toda a época desportiva. Posso estar agora mais descontraída/o quanto à sua performance aquática e quanto à segurança envolvente?
- Será que em 2 ou 3 meses o meu filho consegue aprender nas "aulas de natação para bebés" o suficiente para que eu possa ir de férias para um local com piscina ou praia, de um modo mais tranquilo?
- Devo insistir com o meu filho na praia ou piscina doméstica para que ele entre na água, sem que tenha tido contacto prévio com este meio?

Estas enquadram-se no top 5 das dúvidas mais escutadas, às quais tentei responder, caso a caso, da melhor forma.

E a mensagem que pretendo aqui deixar reporta-se exactamente a isso:
Cada bebé é único e o seu processo de adaptação ao meio aquático também!

Informe-se junto de um Especialista na área, em caso de dúvidas que possam causar trauma (físico e/ou psíquico) ao seu bebé.

Bons mergulhos!!!

Para Reflectir…

É necessário conhecer o bebé para saber o porquê e para quê desta actividade…

A participação dos pais neste tipo de actividade é determinante para o sucesso da mesma…